Kia Optima chega às lojas

 

A Kia Motors começou a vender essa semana no Brasil o sedã médio-grande Optima, feito sobre a mesma plataforma do Hyundai Sonata – modelo que vai muito bem nas vendas em 2012 (já foram emplacadas 1.396 unidades entre janeiro e março). O novo Kia chega com preços sugeridos de R$ 96.900 e R$ 105.900, valores que o colocam na cola do “irmão” sul-coreano Sonata, Volks Passat e do mexicano FordFusion, outro sedã bem-sucedido do segmento, com 1.375 unidades entregues no primeiro trimestre desse ano.

No caso do Optima, porém, o volume de vendas no mercado brasileiro será menor. Isso porque a Kia Motors só poderá trazer um lote 3.200 unidades da Coreia do Sul – a produção está no limite e as vendas em mercados de maior prestígio, como o norte-americano, estão em pelo crescimento. Pela relação custo/benefício, é provável que esse estoque acabe antes mesmo do fim do ano, e independente do aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que afugentou as vendas de importados em 2012.

 

A lista de equipamentos é bem recheada, com ar-condicionado de duas zonas, amplo revestimento em couro, ajuste elétrico no banco do motorista com memória, volante multifuncional, sistema de som com rádio/CD e entradas auxiliar e USB, controle de cruzeiro, computador de bordo e paddle-shifts no volante (o Optima vem equipado apenas com câmbio automático de seis marchas). Na parte de segurança há seis airbags (frontais, laterais e de cortina), ABS e controle eletrônico de estabilidade.

Um recurso interessante no Optima é o EcoSystem, que reconfigura câmbio, acelerador e outros sistemas para fazer o sedã beber menos gasolina – a função “ecológica” é semelhante à instalada no novo Honda Civic. Já a mecânica não impressiona, mas parece suficiente. O bloco 2.4 litros a gasolina de quatro cilindros (família Theta II) produz 180 cv de potência e um bom torque de 23,6 kgfm. Um ponto alto do Optima é o design, de linha arrojadas e harmônicas. Este provavelmente será um dos trunfos do sedã da Kia.